17 de novembro de 2017

Um pouco da vida de Freud


Nascimento e infância
Aos vinte anos, Amália Nathanson se casou com o comerciante Jacob Freud. Bem mais velho e já viúvo, Jacob tinha dois filhos do primeiro casamento. O caçula estava com a mesma idade de Amália. Da segunda união nasceu Sigmund Freud, em 06 de maio de 1856, na República Tcheca. Ele foi o primeiro dos oito filhos do casal.
Poucos anos depois, a família se mudou para Viena, na Áustria. Nos tempos de colégio, Freud foi considerado um bom aluno. Mais tarde, decidido a estudar Filosofia, ingressou na Universidade de Viena. Ao longo do curso, Freud mudou de ideia e resolveu cursar Medicina.
Desperta interesse pelo cérebro humano
Embora tenha se dedicado a uma pesquisa científica com enguias no início da vida acadêmica, Freud se interessou mesmo pela fisiologia. Em especial pelas pesquisas do professor Ernst Brücke, ligadas ao estudo da anatomia e histologia do cérebro humano. Ainda naquela época, duas coisas se destacavam no caráter do jovem aluno: uma ambição precoce, reconhecida por ele mesmo, e o desejo de contribuir para o conhecimento da humanidade. Formou-se médico em 1881.
Durante os primeiros anos da década de 1880, Freud trabalhou como pesquisador na área de neurofisiologia. Entretanto, o cargo não garantia segurança financeira para sustentar uma família. Apaixonado por Martha Bernays, de quem ficou noivo após obter o diploma de Medicina, Freud renunciou sua carreira de pesquisador para acabar trabalhando durante três anos no Hospital Geral de Viena.
A experiência clínica de Freud
Em 1886, Freud resolveu abrir um consultório de neurologia, um tanto contrariado pela própria decisão. Isso acontecia porque a ideia de trabalhar em um consultório o desagradava, ainda que garantisse mais recursos financeiros.
No mesmo ano, Freud e Martha se casaram. Tiveram seis filhos. A caçula, Anna Freud, seguiu os passos do pai na psicanálise, direcionando a sua carreira para o tratamento de crianças.
Como clínico, Freud atendia jovens senhoras judias da burguesia de Viena. As moças apresentavam os sintomas de distúrbios histéricos e eram tratadas como “doentes dos nervos”. Diferente dos outros médicos de Viena, a sua maior preocupação era conseguir a cura das suas pacientes – tidas por muitos como casos perdidos. Para tanto, lançava mão de vários métodos aceitos na época, como a massagem, a hidroterapia e até a eletroterapia.
Quando percebeu que esses tratamentos não tinham nenhum efeito, aderiu ao uso da hipnose, inspirando por Hippolyte Bernheim.
O surgimento da Psicanálise
Os primeiros traços da Psicanálise de Freud já se insinuaram na década de 1880, principalmente com o seu ambicioso projeto de autoanálise. Porém, foi apenas em 1896 que Freud utilizou esse termo pela primeira vez. No ano seguinte, começou a formular o conceito do “complexo de Édipo”, uma das noções fundamentais da sua teoria. Dois anos mais tarde, publicou “A interpretação dos sonhos”.
A primeira sociedade Psicanalítica, então chamada de Sociedade Psicológica da Quarta-feira de Cinzas, foi fundada em 1902. Junto com Freud, Alfred Adler estava entre os membros, que mais tarde também incluiriam Carl Jung.
Saudações

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